Num fim-de-semana, em que tudo acontece, em que as perguntas são muitas: fecham-se escolas ou não? Quem ganhará o clássico, Sporting ou Porto? O penteado do David Luíz é realmente mau, ou sou eu que não tenho sentido estético? O Paulo Portas conseguirá ficar à frente do Louça? Há uma que se impõem, e não é “Quem será o próximo primeiro-ministro de Portugal? A trinca espinhas ou Pinóquio?”. Mas a grande questão do momento é: “Levarei a minha própria caneta para as urnas, ou utilizarei a que lá está?”.
Quanto a mim, ainda me sinto indeciso. Se levar caneta, posso ser visto como o mariquinhas que tem medo duma gripe, ou o capitalista de direita que prefere utilizar a sua Parker. Se por outro lado, não levar caneta, serei visto como o irresponsável que põe em risco a sua vida e a dos outros, ou o extremista de esquerda que utiliza a caneta que o estado disponibilizou e reivindica a nacionalização de todas as canetas Parker.