domingo, 25 de junho de 2006

Geração Hi5

Desta vez trago-vos um tema no qual eu já tinha reflectido várias vezes e até tecido alguns comentários, mas só após ler um artigo de um dos melhores comediantes português decidi falar sobre ele.

Mais uma vez e agora a letras graudas referencio; ESTE POST FOI BASEADO NUM ARTIGO DO NUNO MARKL. Não quero que depois digam, ah e tal tens a mania que sabes mas leste isso num sei onde, és mas é fino e pareces o num sei que.

Eu hoje vou vos falar desta nova geração, a geração Morangos com açúcar, consola portátil ou ate mesmo a geração que possui um telemóvel aos 10 anos de idade. Qualquer outro nome que tenham em mente para esta nova geração pode de igual modo ser usado, todos sabemos de quem estamos a falar. Quem sabe se um dia num será conhecida por geração Hi5.

Começamos pela educação cultural adquirida pela TV. Acho que é fácil desvendar o que se passa neste campo, o que é feito das séries educativas de grandes aventuras, onde havia sempre o mau, o bom e no fim um beijo. O que é feito desse tão grande mito que era o McGayver, quem nunca sonhou em ser o McGayver, com apenas um ZicKranivete (um dos modelos mais antigos) e um pazinho dos mais pequenos fazer uma bomba e destruir o inimigo e todos os seus planos maquiavélicos. E aquela música ainda mais conhecida? Quem num souber trautear a música do McGayver num merece o ar que respira. E agora? O que há agora? Uma série chamada ‘Uma aventura’ onde 5 miúdos tentam descobrir um ladrão de laranjas e até a policia os ajuda, ou os ‘Morangos com Açucar’, onde todas as amizades são perfeitas e o indivíduo que apenas fumar uma pequena porção de ganza é considerado um criminoso e acabou de estragar a vida.


Sou menino para ir mais longe e dizer mesmo, esta geração, é uma geração de fracos. Quem não se lembra de andar as corridas de bicicleta com um colega esquecendo-se de que do outro lado da curva podia vir carros, de jogar à bola contra o portão do vizinho que era idoso, de ir para casa pelas orelhas porque o comer já estava na mesa e nós continuávamos a jogar. Nos dias de hoje o que há? Há muitas consolas, com milhares de jogos onde cada um pode ser a personagem que quiser ou mesmo o melhor jogador do mundo, sem na realidade desenvolver aspectos pessoais nem sair do sofá, sem correr o verdadeiro perigo. Se por acaso algum dia o perigo os enfrentar como irão eles fazer, carregar no X continuamente, ou chamar a Lara Croft?

Outra coisa que me deixa intrigado, é a saúde. Quer dizer nós é que malhávamos 3 vezes por dia, chegávamos a casa todos esmurrados e espalhava-mos área nas feridas para estancar e esconde-las das nossas mães. E eles é que tem as doenças com nomes tão complexos como “Moleculum infanticus”. E quando caem na escola porque um miúdo mais desordeiro lhes pôs o pé à frente estão 2 dias no hospital e mais uma semana em casa a fazer tratamento. Nós caiamos das arvores como se fossemos uma laranja madura, andávamos descalços nas obras a procurar qualquer artefacto que servisse de brinquedo ou até mesmo de arma para nos defendermos de outros seres que pudessem vir do infinito em naves triangulares, e ainda cá andamos. É impensável hoje em dia, um miúdo ir a uma obra, alias é difícil eles encontrarem uma obra, visto que elas agora são cobertas a toda a volta por uma espécie de manta verde que deve ser para dar um ar rural à coisa.

Pais, educadores, professores, avos e até mesmo raptores de criancinhas, deixo-vos aqui um apelo, deixai as crianças serem livres e desenvolverem-se de uma forma saudável e com convívio. Lembrem-se do vosso tempo, a adrenalina que era carregar nas campainhas dos vizinhos mais casmurros e correr desalmadamente pela rua fora, rezando para que nenhum prego ou pedra nos fizesse mergulhar naquele alcatrão, e pior que isso levar um valente cachaço do vizinho.


Hoje em dia é lhes tudo oferecido em troca de bom desempenho escolar, de bom comportamento nos infantários e boa postura na missa. Fiquem sabendo que para eu ter a minha primeira consola que custou a módica quantia de 6 mil escudos, tive que juntar o dinheiro que me deram nos anos e no Natal. E sabem que jogos ela tinha? Tinha o jogo do tira ao prato, do tiro ao pato, do tiro aos alvos, um de futebol muito ranhoso onde os jogadores eram pequenos quadrados do tamanho da bola e os golos marcavam-se sempre da mesma maneira e outro em que o meu objectivo como guerreiro era salvar a princesa que não passava de mais um simples quadrado de pixeis.

Para finalizar, como diria o Markl e muito bem “ …pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.”

Sem mais apelos de momento, cumprimentos Zickrianos.
POr um MundO MelhOr

segunda-feira, 12 de junho de 2006

À conversa com: Hugo Sousa, Eduardo Madeira e o "Guitarrista".

Saudações queridas e queridos leitores.


Como é sabido, na passada 2ªf (6-6-06) houve as celebrações da festa da nossa Senhora de Vagos. Sendo esta uma das mais importantes celebrações a nivel do priorado ZicKr, todos os membros se apresentaram assiduamente na mesma.

Como é igualmente do conhecimento geral (se não é, devia ser), o arraial foi composto pela actuação da banda vaguense "Mega" (tour 2006) e pela actuação dos comediantes (pessoas que tentam ter graça) do programa "Levanta-te e Ri".

Após assistirmos a algumas anedotas e aproveitando o tempo de intervalo para refrescar as goelas , dirigimo-nos a barraca "Drink Brasileiro", onde ingerimos umas 'gostosas' caipirinhas. Este momento foi patrocinado pela Martinha, à qual agradecemos profundamente.

Depois de um bom andamento (porque na vida é preciso som e andamento), demos por nós na tenda "Dj all night long" lado a lado com quem?! Pois é meus amigos, voces não sabem mas nós vamos dizer-vos. Com os ilustres artistas da televisão portuguesa Hugo Sousa (que é grande cumó... ZicKrift), Eduardo Madeira e o "Guitarrista", que na nossa opinião devia deixar a guitarra de lado e assumir uma posição no Stand-Up, não querendo com isto insultar, mas sim elogiar.
Numa tentativa de angariar novos leitores (porque para nós é o mais importante), e interrompendo uma agradável conversa com os ilustres artistas sobre o Humor portugues, resolvemos fazer uma pequena abordagem sobre o nosso nao menos ilustre blog. Após escassos 13 segundos, constatamos que a comunicação entre nós não era das melhores, onde se notou um ligeiro equivoco com o nome do priorado. Mais uma vez saliantamos: é ZicKrs e nao Zifres!
Em jeito de conclusão, podemos dizer que foi a melhor noite das celebrações da vila, acabando como é preciso, com som e andamento.

Voltamos para a semana com:
A conversa com: Marisa Cruz, Soraia Chaves e a "Pianista".

domingo, 4 de junho de 2006

IV Edição do Jantar anual da Festa de Vagos

Realizou-se nesta ultima sexta-feira mais uma edição do Jantar Anual da festa de Vagos, desta feita com um sabor especial, visto que foi o primeiro evento organizado pela Zickr´s company.

É verdade, os Zickrs decidiram pôr as suas vidas de lado por momentos e organizar um dos jantares mais aguardados do ano. Jantar esse que correu da melhor maneira possível, com algum álcool à mistura, muita música, algum comer e aquilo que os Zickrs mais gostam de fazer, ramboia.

Quanto ao comer, esse ficou a cargo do ZicKraft, assim como algumas das melhores cenas da noite (depois mostro-vos as fotos). Podemos juntar a essas momentos, tais proezas como, a verdadeira interpretação dos Jipsy kings, a tentativa de ser os Dzr´t por parte de alguns elementos do priorado e a ‘ramboia em cima da cama’.

A noite acabou da melhor maneira possível no centro da vila ao som do Dj. Martinez, onde cada elemento seguiu o seu rumo. Os mais resistentes rumaram à Catedral da Noite (Estação da Luz), onde em noite de BlackOut, valia tudo (inclusive apalpar) menos ligar as luzes.

As principais ausências, desta manifestação cultural foram; a nossa querida amiga e minha prima, Lothlorien, que por motivos de trabalho se encontra no estrangeiro; e da ‘gera do Lombomeão’ que mais uma vez rejeitou o convite que há muito lhes é feito.

Posto isto, só vos posso deixar com a promessa de que realizaremos mais eventos culturais destas proporções.

Como continuação das festas em homenagem à nossa Senhora de Vagos, os Zickrs jantaram amanhã juntos, para reflectir sobre as variadas posições do partido socialista em relação à subida dos preços das bebidas alcoólicas em dias de festa, visto que nas nossas cabeças devia existir legislação que condenasse tal acto.

Abraços Zickrianos
Por um Mundo mlehor