segunda-feira, 28 de abril de 2008

Super Blog

É verdade, agora somos um Super Blog. Deixámos de ser aquele blog de merda que ninguém lê, e passámos a ser aquele Super Blog de merda que ninguém irá ler.

Desta forma tão sublime, apresento-vos, na qualidade de autor deste blog, a nossa candidatura a melhor blog do país.

A questão que surge nestas alturas, é sempre a mesma; “Mas o que ganham vocês com isso?”. Na realidade nada. Inicialmente ainda pensei que a Super Bock financiasse qualquer tipo de bebida, mas ao que averiguei só oferecem mesmo aquele símbolo bonito ali no canto.

Como em qualquer candidatura, surge a necessidade de fazer campanha. O nosso objectivo primordial foi cumprido, que era ser um Super Blog, apenas vos pedimos que não nos deixem ficar atrás de blogs como “o dia-a-dia da lisocas” ou “memória das asas”.

Sem mais nada, e ciente de que somos um blog bonito, escrito por meninos com pinta, e com alguma consciência critica, me despeço.

Abraços Zickrianos

Happiness

major: conheces aquela gaja?
eu: qual?
major: essa que entrou agora.
eu: não, porquê?
major: o José Malhoa

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Pensamento do dia

A grande vantagem, e única, de ter um Punto de 1994 é,
jamais temer o Carjacking.

Dia da Terra

Boas, caros leitores

Hoje é o Dia da Terra.

O mundo dos ambientalistas está em êxtase. Comemora-se por todo o lado a plantação de novas árvores. Oferece-se a céu aberto sementinhas para o cultivo caseiro seja do que for, desde que seja verde. Defende-se a implementação de hortas urbanas, em cartazes gigantes e à porta do Parlamento (fui eu que inventei isto). A Quercus faz anúncios de sensibilização e os seus membros apalpam-se às escondidas, mas nós, nós não vamos falar disso, é um assunto demasiado panilas e nós somos Homens.

Hoje vim aqui falar-vos do divórcio. Não do divórcio propriamente dito, que isso além de ser um tema que eu respeito (sim eu respeito coisas) é demasiado sério para a minha maturidade.

Como sabem o divórcio passará a ser regido por uma nova lei, designada por “Nova lei do divórcio”. Esta tem uma cláusula (admitamos, porque eu não sei o nome técnico da coisa, cláusula pareceu-me bem) designada de Créditos de Compensação:

Aquele que tenha contribuído manifestamente mais para á vida em comum, mesmo que tenha sido com trabalho doméstico, adquire um crédito de compensação.

O que é esta merda?

Então estamos num casamento ou numa prestação de serviços? Isto só tem uma leitura possível:

Leitura possível: A mulher é doméstica, cuida dos filhos e faz o comer, e mais tarde vai receber uma recompensa por isto, ou seja, passa de doméstica a mulher-a-dias – não, não é a mesma coisa, as mulheres-a-dias tem um honorário.

Admitamos que pouco falta e estamos a pagar para ter sexo. A (ex-) mulher passa a ser a prostituta, e o advogado o seu chulo.

Advogado: “Então você deve à minha cliente um crédito de compensação por todos os momentos íntimos que tiveram juntos. E fique sabendo que estamos a ser benevolentes ao não incluir o sexo anal que como sabe não fazia parte do acordo inicial” – é verdade ao inicio nenhuma concorda.

Não se esqueçam, hoje é o dia mundial da terra, mas nós não somos panilas o suficiente para dar atenção a isso.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Propaganda médica no meu coração

O meu pai não é médico.


Mas se fosse, dava jeito.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O Clássico

Para quem não sabe o resultado final ficou:
Porto - 2 golos
Benfica - quase dois golos.



Caraças pah!!!!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A sorte deles é que sou ecologista por natureza


Cordiais e desocupados leitores,

Quem é que inventou o ecoponto? Talvez não interesse muito a pergunta, basta dizer que é um excelente conceito: uma pessoa civilizada, que tem por dever separar o lixo que produz, tem a possibilidade de depositar esses seus resíduos, previamente separados, num sítio que reúne todas as condições para realizar essa prática por um Mundo melhor, ou seja, contentorezinhos às cores com buracos minúsculos onde é possível introduzir (imaginem só!) uma lata ou um pacote de leite de cada vez.

Reformulando a pergunta inicial, quem é o estupor que inventou o ecoponto às corezinhas e com buracos do tamanho dum iogurte?

Num país onde parece que esta coisa do ecologismo ainda é, e passo à expressão, “p’ra maricas”, e onde homem que é homem vai aos bailaricos das terriolas beber minis de penalty e já com uma cadela descomunal fazer pontaria ao gato que vai a atravessar o muro da Ti Alice com garrafas de Super Bock® de tara, talvez não seja uma grande ideia inventar esse tipo de coisas… Já não chega ter carros de famílias inteiras a apitar e fazer chacota de mim sempre que vou levar o lixo ao ecoponto, que fica próximo da estrada, imagino se estiver um desses “homens” a sair do bailarico a essa hora e a passar por lá. É que há sempre uma garrafa de cerveja que sobra, e na cabeça é capaz de doer.

Contudo eu concordo com a visão dessas famílias e desses ditos “homens”. Eu, caso caísse aqui de pára-quedas (isto, se hipoteticamente não morresse intoxicado nas camadas atmosféricas mais à periferia do planeta) e visse um gajo de fato de treino a pôr latinha a latinha, papelzinho a papelzinho, os seus resíduos num caixote do lixo da Benetton® em ponto grande, também às tantas lhe dizia “Oh amor, lavaste bem as mãos antes de separar o lixo?”.

Meus caros… porquê aquelas cores? O lixo é uma coisa nojenta. As cores primárias e o verde vivo não vão disfarçar a imundice que é um pacote com restos de leite podre, ou de uma lata com côdeas de comida para o gato da Ti Alice (sim, as pessoas não têm por hábito lavar as embalagens antes de as separarem). E não me digam que é para diferenciar bem o contentor onde devemos depositar cada tipo de resíduo. O amarelo nunca na vida me vai fazer lembrar uma lata de Coca-Cola® ou o invólucro dos pensos Lindor®, tal como o azul não me faz lembrar a caixa de um aspirador ou um livro de Religião e Moral do 7º ano.

Meus caros… porquê aqueles buracos ultra-reduzidos de modo a passar meio pacote de chiclet's de cada vez? Eu creio que o inventor do ecoponto acha-nos seres de inteligência extrema, isto é, chimpanzés. Não sei se se lembram daquele anúncio a promover a separação do lixo em que um chimpanzé conseguia separar uma lata, de uma garrafa e de um cartão em 2 minutos. O ecoponto utilizado na experiência, tinha três buracos com a forma dessa lata, dessa garrafa e desse cartão. Ou seja, meus caros, com os ecopontos que temos, sentimo-nos verdadeiros chimpanzés de laboratório, pois os buracos são praticamente do tamanho das embalagens a depositar (um bocadinho mais pequenos)! Iuupii! Só há uma pequena diferença, é que eu não consigo esses tempos impressionantes do chimpanzé evoluidíssimo que aparece no anúncio. Eu preciso sempre de 15 minutos para despejar, um a um, os resíduos do ecoponto amarelo. E outros tantos minutos para cada um dos dois ecopontos que ficam a faltar...

Se ainda ao menos tivesse aprendido alguma coisa com o chimpanzé do anúncio…

P.S. Se alguém souber de um ecoponto munido de contentores, com aberturas de contentores a sério onde se possam depositar, por exemplo, cartões sem estarem cortados em pedaços de 3 cm2, comente o post por favor.

P.S. (2) – Separem o lixo e comprimam-no o máximo que conseguirem.

P.S. (3) – Mas não é comprimir de forma banal, é comprar uma trituradora e um cilindro de asfaltar para fazer o trabalho bem feito.

P.S. (4) – Separem mesmo o lixo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Just me - Act. II

Deus criou o Universo em 7 dias, com arvorezinhas, asteróides e caranguejos de diferentes tamanhos.
Eu ando há 3 semanas a fazer o mesmo trabalho para Organização e Observação Escolar.

Serei eu demasiado perfeccionista?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Just me

Ela: Mas quem és tu para me dizer isso?
Eu: Sou como o pretérito. Mais que perfeito.