segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Anotações de 1 Zickr desesperado por não ter inspiração para escrever 1 post, mas conclui que depois de "postado" isto continua a ser coisa nenhuma #1

Aquele tópico


Não é fixe chamar nomes às pessoas que passam na rua, embora não as conheças de lado nenhum? Não é fixe falar do que não sabes? Não é fixe falares daquele que pensas que conheces, mas que afinal não? EHEH
Diverte-te aqui a encontrar aqui o teu estereótipo!

Vamos brincar ao "Encontra o teu padrão!". Giríssimo!

Jovem: Não sais de casa todos os dias para te embebedares e até tiras boas notas mesmo que não estudes nada?
Então és marrão!

Jovem: Ouves música alta, a tua t-shirt favorita diz "Slayer", os teus amigos vestem-se de preto, são tatuados e têm "piercings"?
Sorriso nessa cara, porque então és drogado!

Jovem: Não tens culpa que os teus pais sejam médicos ou empresários de sucesso, a tua mãe tem carteiras "Louis Vuitton" e tu vestes uma camisola cor-de-rosa "Lacoste" ou "Benetton", usas o cabelo um bocado grande porque até achas que te fica bem?
Então és beto, querido!

Jovem: Tens noites iguais a tantas outras, sempre na mesma discoteca, sempre com as mesmas pessoas, sempre dizendo "uhuh" naquela parte da mesma música e sempre bebendo uma cervejita porque andas sempre teso, fingindo um estado de embrieguez prolongado, mas que ainda assim pões no hi5 uma foto com sorrisos amarelos legendada com "que noite fantástica! Nós somos fantásticos!:) :) :)"?
Então és um gajo mesmo fixe!!!

Jovem: Pensas que tens lábia, mandas piropos nojentos, micas as gajas comentando com os amigos como foi a noite com 5 ao mesmo tempo, embora nunca te safes?
Então és um garanhão!

Jovem: O teu nível cultural e o teu QI são muito acima da média, falas de coisas como arte, literatura, racismo e opressão social?
Então és um chato!

Jovem: Usas óculos desde o queixo até à testa, és um génio de informática e não tens amigos embora tenhas vontade de conhecer as pessoas que estão à tua volta e tentas fazê-lo mas elas afastam-se de imediato?
Então és um "nerd"!

Jovem: Levas porrada em casa, andas com o fato de treino que herdaste do teu pai, dormes na rua porque não queres mais nódoas negras, pedes dinheiro para comer e toda a gente te vira as costas?
Então és um bêbedo!

Jovem: Andas com decotes porque és bonita e te ficam bem, deixaste o teu namorado porque ele te batia e agora tens outro?
Então és uma oferecida! Uma vaca! Uma cabra! Uma .....! (não vou dizer)

Jovem: Tens rastas, usas roupa larga, ouves Bob Marley e a "Música Enrolada com Família Fazuma" da antena3 e andas por aí a destruir o milho transgénico?
Então és um ganzóneas do caraças!

Jovem: escReveS axIm e gRitax cuanDuUuuh u ÉdgAr duh 8ºC te ManDa um tOkk?
Então és uma pita! wuUuiiiIiindDdAaaAahHhh!

Jovem: Cheiras mal dos pés?
Então és um queijo parmesão!

Digam lá que isto da formatação social não é giro?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Bebé a Bordo


Boas,

Tenho que começar por dizer que o ‘Passinhos‘ tem nome e que o Creft não esteve muito longe. O nome dele é Escudeiro, é bom rapazinho e é Cartola.

Mas, eu não vim aqui falar da vida dos outros, ou por outra, se calhar até vim.

Vim cá falar de uma coisa que me arrelia muito, desde muito jovem que me questiono para que serve este tão conhecido sinal de perigo? Afinal ele nem faz parte do código da estrada.

Na minha maneira de ver as coisas, que é muito própria, a quem diga até que é estúpida, isto não passa de uma forma de exibicionismo.

Suponhamos:

Eu tenho um filho (graças a Deus que dá para supor), é cor-de-rosa como todos os outros, é redondo como todos os outros, mal abre os olhos e chora muito como todos os outros, a primeira coisa que eu me lembro é meter um autocolante no carro a dizer “bebé a bordo”. Isto não faz sentido.

E dizem vocês: “és uma besta Jorge, não vês que isso é para sensibilizar os condutores”

Ao que eu respondo: “Ahhhh….para sensibilizar os condutores, então espera, eu vou no meu veiculo, de repente passam me uns ares de rebeldia pela cabeça e penso, vou partir a traseira deste carro toda, só que no mesmo instante deparo-me com o Vitinho colado no vidro e a dizer ‘ Bebé a bordo’, faço aquela cara de Carneirinho, de quem está sensível, paro e sigo a minha vida do dia-a-dia.

Desculpem mas isto continua a não fazer sentido.

Isto faria sentido, se o autocolante dissesse “Bêbado a bordo”, assim sim. Uma pessoa tomava todas as precauções, e precavíamos alguns acidentes assim bem como alguns insultos desagradáveis, como por exemplo “A culpa é do Bêbado”, “Passas o dia no Ferradura!”.

Mas esquecendo isto, hoje contaram-me uma coisa tão parva, que eu tenho que partilhar convosco. Mas é mesmo parva…e nem sequer é gira!

É uma canção adaptada ao Rise Up do Yves La Rock (ninguém se chama isto!).

“My Dream is to find, a Madaleine with life”

Pessoas do mundo, isto além de não fazer sentido musicalmente, porque o “with life” não assenta no tempo certo, é achincalhar com pessoas.

Sem mais nada, me despeço

Obrigados Zickrs

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Pastelarias.

Olá caros e baratos leitores.

Num belo final de tarde um grupo de pessoal fixe (4 pessoas) dirijiu-se a uma pastelaria em Aveiro a fim de matar uma certa fome que os consumia. Não vou dizer o nome da pastelaria por razões óbvias (não que não a queira publicitar, mas é que nunca atinei com o nome daquilo, causa-me sempre uma certa confusão).

Bem, e o que se sucessedeu foi o seguinte: entramos na pastelaria, pedimos o que queriamos, o amigo do Jorge (peço desculpa, mas sou péssimo com nomes) levantou-se e deu uns paços de ballet, a senhora touxe o que tinhamos pedido, comemos e fomos embora.

Mas de focar será o que se passou entre a entrada e a saida da pastelaria, excluindo os paços de ballet. Do nada, o Pacinhos (será o nome ficticio do amigo do jorge, para não estar sempre a dizer "o amigo do Jorge") começa a falar da maneira prestável de como as senhoras da pastelaria nos atende. De facto é brilhante, creio que para estar a trabalhar num local assim, requer uma grande capacidade de decoração, um certo conhecimento do oculto e não ter qualquer vestigio de miopia ou estigmatismo. Nem sempre os clientes sabem o nome do que vão comer, e acabam por se expressar da maneira mais patética que existe (sempre acompanhada de gestos): "Olhe, eu quero aquele pastel, que é assim... 'tá a ver? E faz assim... E tem ovos moles e também furinhos lá no coiso... tá a ver?". Sem dúvida que isto requer muitas ciências do oculto, para, por exemplo, perceber o que este tipo de cliente quer.
No entanto a nossa abordagem foi diferente. Tanto eu como o Jorge, já iamos com uma ideia definida (eu, nem por isso, mas ele definiu por mim), a Maria, como é óbvio e para manter a elegância, ficou por um suminho. Quanto ao Pacinhos, adoptou a técnica do dedo indicador direito. Como o próprio nome da técnica diz, ela requer a ausência de problemas no braço direito, de modo a esticá-lo, simultaneamente com o dedo, e apontar para a vitima desejada. É aqui que entra a forte capacidade de decoração e não entra a miopia e o estigmatismo (visto que a distância de dito repositor de pastéis ainda pode ser grandinha). Sempre atenta, a senhora da pastelaria, acompanha este gesto com um olhar penetrante. E, quando o mesmo acaba e ela se apercebe qual o pastél que queremos, sai-se com algo do género: "Ah!! O que o senhor quer é o tordilhão de chila com ovos moles, com amendoa moida, chocolate da indonésia, amoras silvestres da turquia, e um leve toque de baunilha da polónia. Tudo isto, envolvido em massa folhada da romania. Né?!", ao que há uma resposta um bocado envergonhada e suportada por um profundo sentimento de ignorância: "É...é... é capaz de ser isso minha senhora...".


Bem, este poste têm direitos de autor (o Pacinhos), apenas foi adaptado e fantasiado por mim. O mérito é todo dele.


Sem mais de momento me despeço com respeitosos cumprimentos zickrianos,
ZicKreft.


P.S.: Tenho ideia que a alcunha do "Pacinhos" tinha algo a ver com o tempo dos castelos e dos reis. Era algo tipo 'Cavaleiro' ou 'Escudeiro' ou 'Arqueiro', pelo menos em 'eiro' acho que acabava.