quinta-feira, 25 de maio de 2006

ZicKranivete

Viva caros leitores e leitoras.

Antes de mais gostaria de mandar um beijo em especial para a lothlorien, em nome de todo o grupo, pois mostrou séria indignação com a nossa compreensivel ausência.
Visto isto, irei recorrer a velha e mais que batida desculpa zickriana: nós temos vida, temos sérias preocupações e outros afazeres que nos roubam bastante tempo. :P

Encontro-me aqui hoje a perder o meu precioso tempo, por um bom motivo, espero, para vos falar nada mais nada menos, que do tipico canivete.

O meu primeiro canivete era minúsculo, mas eu achava que era o melhor canivete do mundo. Era uma coisa pequena, pouco mais de 3 centímetros de comprimento e apenas uma lâmina. Pouco mais fazia que lascar paus, e mesmo assim mal, mas dava-me imenso orgulho. Aos sete anos, era o tipo mais feliz do mundo, só porque tinha um canivete, que colocava no bolso das calças e apalpava constantemente com os dedos, para me certificar que não fugira. Nos primeiros dias, um rapaz sente-se um homem, só porque tem um canivete no bolso.
É certo que, nos dias seguintes, vamos descobrindo as nossas limitações, bem como as do nosso canivete. Por um lado, um rapaz de sete anos não tem habilidade que julga ter e os cortes saem quase todos mal feitos. Por outro, vamos descobrindo, cada dia que passa, que afinal não é tão fácil como parecia cortar madeira, afinal aparafusar não é a principal função daquela lâmina, afinal a maior parte das pessoas não parece muito impressionada com o nosso canivete, e há até uns tipos mais velhos que nos mostram uns bem maiores, o que nos deixa desconsolados, mas ao mesmo tempo com o coração cheio de expectativas, desejando crescer muito depressa, até que nos seja possivel comprar um canivete como o deles.
E não é que isso acontece? E não é que, sem a gente dar conta, um dia temos vinte e tal anos e damos por nós a abrir os olhos, a examinar um canivete e a pensar que não temos um canivete de jeito a imenso tempo? Ou mesmo a fazer comentários do género "Eu não sei como é que vocês conseguem gastar 10€ em minis", uns metros a frente para numa montra com um canivete enorme e diz "Éna, um canivete destes só por 60€? Tenho que comprar, tenho que aproveitar!!!".
Por estas e por outras, e já pegando na ideia antiga do priorado de abrir a ZicKrs Lda, decidimos lançar o ZicKranivete. A criação do ZicKranivete baseia-se um bocado num mitico herói da nossa juventude, o grandioso MacGyver. Verão que é um belissimo canivete e com ingredientes necessários para nos safar de apuros em qualquer momento. Além da naifa propriamente dita (4 cm de lâmina é o suficiente para cortar um mangueira em duas sapatadas bem dadas), o ZicKranivete tem ainda dois tipos diferentes de abre-latas, essenciais num mundo em que as garrafas de cerveja têm tamanhos cada vez mais variados. Depois há a enevitável tesoura, que nos pode sempre desenrascar em momentos mais emocionantes, cortando fios, cordões, cordas ou papelada. Quanto as serras, são duas, uma das quais em serrilha bipolar, capaz de fazer em pó qualquer mobília (Maderna abrirá falência) mais recalcitrante, qualquer pedaço de madeira que nos desafie mais orgulhoso, qualquer peça de pinho comprado em lojas de mobiliário nórdicas e que se recuse a cumprir as nossas ordens. E, do outro lado, um saca-rolhas mostra-se, orgulhoso e necessário. Como se sabe, é quase sempre certo que só nos falta o saca-rolhas quando precisamos dele. Isto é um coisa muito portuguesa: os portugueses adoram beber vinho, tinto ou branco, e adoram pegar numa bela garrafa, admirá-la, ler o rótulo, dissertar sobre a região desmarcada e a casta. Mas, quando se trata de abrir a dita garrafa, é vê-los desnorteados, a bater pestanas, confundidos, o radar a procura do saca-rolhas e a irritação a aumentar. É aqui que entra o ZicKranivete. Do mesmo lado, neste belo canivete, também se poderá achar uma chave de parafusos, pronta pa tar sempre a mão nos momentos mais apertados.
E, se todas as razões listadas atrás não chegassem, há ainda como bónus no nosso canivete (atenção, que isto é mesmo importante!!!) um palito!!! Pois é, nada que dê mais jeito que um palito após uma refeição. Com o ZicKranivete, já pode sorrir para a vossa companhia de eleição após comer um belo de um entrecosto.


Sem mais de momento, e apenas desejando que o regresso esteja para breve,
um ZicKrabraço.

sábado, 6 de maio de 2006

Semanas Académicas...

Ipaaa…estes zickrs são uns palhaços. Vejam lá vocês...que mete a Páscoa, depois pascoelas, depois loucura, depois semana académica, mas escrever qualquer coisinha prós leitores tá quieto! Se fosse eu que mandasse, era apanha-los e depois fazer uma endoscopia pelo recto de modes a que soubessem o que era a responsabilidade. E mais, ao mesmo tempo da operação traseira, ainda os obrigava a ouvir delfins, que era pra eles aprenderem. Esses mandriões!

E dizem-se estas pessoas dignas de ter um blog. Ricos palhaços que nós aqui temos.

Bem…caros leitores e leitoras deste tão grandioso espaço, fornecido e mantido pelo não menos grandioso Zickreft. A realidade é que nos ausentámos e sem desculpa aparente. Sentimos pena, é verdade, e mostramos algum arrependimento. Mas o importante, e como connosco acaba tudo sempre da melhor forma, e cá estamos mais uma vez para vos falar de arte barroca, ou então sobre a as semanas académicas.

Podemos então começar pelos cartazes, analisando apenas 4 semanas académicas, Aveiro, Leiria, Coimbra e Porto, conclui-mos que os artistas são os mesmos, sendo apenas a de Leiria mais ‘fraquinha’, talvez por falta de condições monetárias.

A grande novidade deste ano é o verdadeiro Boss AC, só falhando (e graças a um ser superior) à semana do enterro em Aveiro. Isto parece-me mal, pois não sou grande apreciador do seu trabalho, mas parece-me acima de tudo injusto, que nomes como os Blasted este ano tenham sido postos de lado, só porque ah e tal o senhor Boss Ac tem um clip com a Merche Romero (ó a pagar também eu!). Depois contamos nestas semanas com nomes tão sonantes como Xutos e Da Weasel, duas bandas nacionais, proclamados por muitos como símbolo nacional. Estes são quase residentes em todas as cidades, mais os Da Weasel, visto que o caché dos Xutos é mais carote.

Contamos ainda com artistas como os Expensive Soul, Pedro Abrunhosa, The Gift e Moonspell que aparecem em 2 destas 4 semanas do enterro. Sobre os Expensive Soul, só tenho a dizer que ‘e toda à gente à minha volta diz Salta Salta..’. E sobre os Monspell, bem, parece que voltaram ao mundo para nos mostrar que o verdadeiro Hard Rock ainda existe.

Por fim tenho que falar do Quim (vejam bem, que até mudei de paragrafo para lhe dar a devida importância), para terem noção de como ele é tão único e insubstituível, ele vai concretizar a proeza de estar em Coimbra e no Porto no mesmo dia. E agora vocês perguntam; e como é que ele vai fazer isso? Pois caros leitores o senhor Quim, começa a sua actuação no Porto ás 23 e 30 e quando acabar segue para Coimbra, agora digam-me se ele num é louco?

Para todos os efeitos, os Zickrs para a semana encontrar-se-ão, nas respectivas Queimas das Fitas de Porto e de Coimbra. Já sabem que aceitamos dormida, comida e como com estas temperaturas faz sempre alguma sede, aceitamos algo de beber.

Em nome de todos os Zickrs, e ate de alguns não Zickrs, queríamos aqui deixar uma palavra para com os responsáveis da semana do enterro de Aveiro. Pelo amor de S Cristóvão e do S. Gonçalinho, já todos percebemos que as condições acústicas no pavilhão do parque de exposições não são as melhores, alias, são as piores.

Penso que seria mais prudente colocarem o palco entre os pavilhões, ou qualquer outra ideia que não aquela. Um bilhete ainda é caro para as condições que são fornecidas.

Sem mais nada de momento, e ate daqui a 3 semanas (lool) me despeço com cordiais cumprimentos.

By Jorge aka Zickroft