quarta-feira, 5 de abril de 2006

Comparações.

Viva caros amigos.

Numa daquelas conversas de café acompanhadas por umas empalhadas e uns finos, eis que surge um tipo de conversa, ou melhor, umas observações, que achei melhor partilhar aqui.
Encontravamo-nos a beira da praia, numa esplanada, devido ao tempos que este sol nos proporcionou nestes ultimos dois dias, até que alguem se lembrou de algumas frases/comparações usadas por certos homens (?) para se referirem a uma rapariga.

A primeira que nos veio a cabeça foi "a gaja é boa como o caralho" (antes de mais peço desculpa pelo palavreado, mas é a pura realidade). Ora bem, agora comentando isto. Um "homem" que faz esta comparação já teve de provar o dito 'caralho' (uma das diversas nomenclaturas para o orgão reprodutor masculino). Ou seja, ou é gay ou é bi.

Se tiveremos a primeira opção, não há qualquer tipo de moral para qualificar uma rapariga. Se tivermos a segunda opção, força nisso, és feliz assim?

Outro tipo de expressão é o "a gaja é boa como o milho". O milho é assim tão bom? Tudo bem que assado até é bom, mas não é do melhor que há, logo, acho que não tão a elevar a 'boniteza' ou a 'boazura' das mulheres.

Agora eu pergunto, para quê as comparações? Acho que este exemplos mostram bem que as comparações só enterram os homens. Será que custa assim tanto o usar do "ela é bonita/linda/gira/boa.(ponto final)"? Acho que não custa nada, é só fica bem aos que se dizem Homens.

É um caso para se pensar.


Sem mais de momento,
um grande ZicKrabraço.

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