Boas…
Caros companheiros de longa data, zickraft, zickreft e zickrift, hoje vou vos lançar aqui uma nova ideia, vá pode ser mesmo uma nova rubrica. E que tal se a partir de agora assim na loucura comentássemos uma música? aah? Que acham? Umas mais sérias, outras mais pra abacalhar. Vá… fica no ar.
Hoje este blog vai parecer sério, culto e ate digno de alguma credibilidade.
E agora estão vocês a perguntar; “ah e tal e vai mesmo acontecer o que?”.
Acontece é que eu hoje acordei sentimentalista, lol, e neste momento já devem estar os mais cépticos e os mais machistas a pensar, tas mas é a começar ‘abichanar’.
Mas não, venho só ‘homenagear’ um grande compositor português, Manuel Cruz (no papel de escritor e vocalista dos ornatos violeta).
Então porque não analisar e comentar, uma das músicas portuguesas mais perfeitas (isto na minha humilde opinião, claro!)?
Titulo: Ouvi Dizer
Álbum: O monstro precisa de amigos
Artista: Ornatos violeta
Ouvi dizer que o nosso amor acabou
Pois eu não tive a noção do seu fim
Pelo que eu já tentei, eu não vou velo em mim
Se eu não tive a noção de ver nascer o homem
E ao que eu vejo tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora, não vais achar nada bem que eu pague a conta em raiva
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã
E eu tinha tantos planos pra depois
Fui eu quem virou as páginas, na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras o seu cruel sentido
Sobre a razão de estar cega
Resta-me apenas uma razão
Um dia vais ser tu, e um homem como tu, como eu não fui
Um dia vou-te ouvir dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Sei que um dia vais dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
Num há muito a dizer, esta letra está perfeita, tem literalmente principio, meio e fim.
Secalhar estão todos a pensar, este miúdo ta louco e amaricou de vez. Vejo me obrigado a usar um poema da Bíblia, que é qualquer coisa assim: “ ..quem nunca sentiu isto que amande a primeira pedra..” (mas mandem devagar que isso ainda aleija!!).
Podemos tirar excertos da música como este: ‘Se eu não tive a noção de ver nascer o homem’, ou até deles mais profundos como este: “E ao que eu vejo tudo foi para ti….Uma estúpida canção que só eu ouvi”.
E agora deizei-me, quantos de vocês nunca sentiram raiva de ninguém? (Ned Flanders tu num contas..lol)
Sim, porque normalmente é a maneira mais fácil para fugirmos à realidade. É criticarmos e acusarmos, convencendo-nos de que foi melhor assim.
Mas o Manuel Cruz não se fica por aqui, até a vingança ele invoca; “Um dia vais ser tu, e um homem como tu, como eu não fui”
E pronto, espero que num tenha sido desagradável, mas a vida num é só ramboia, há que ter valores e para isso é que os zickrs existem, para educar as mais desfavorecidas (culturalmente claro..lool).
Abraço zickriano
“…o amor é uma doença..”
1 comentário:
Escolha acertada da música e opinião partilhada!!!
Fico à espera da próxima, tá!!!
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