sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Pastelarias.

Olá caros e baratos leitores.

Num belo final de tarde um grupo de pessoal fixe (4 pessoas) dirijiu-se a uma pastelaria em Aveiro a fim de matar uma certa fome que os consumia. Não vou dizer o nome da pastelaria por razões óbvias (não que não a queira publicitar, mas é que nunca atinei com o nome daquilo, causa-me sempre uma certa confusão).

Bem, e o que se sucessedeu foi o seguinte: entramos na pastelaria, pedimos o que queriamos, o amigo do Jorge (peço desculpa, mas sou péssimo com nomes) levantou-se e deu uns paços de ballet, a senhora touxe o que tinhamos pedido, comemos e fomos embora.

Mas de focar será o que se passou entre a entrada e a saida da pastelaria, excluindo os paços de ballet. Do nada, o Pacinhos (será o nome ficticio do amigo do jorge, para não estar sempre a dizer "o amigo do Jorge") começa a falar da maneira prestável de como as senhoras da pastelaria nos atende. De facto é brilhante, creio que para estar a trabalhar num local assim, requer uma grande capacidade de decoração, um certo conhecimento do oculto e não ter qualquer vestigio de miopia ou estigmatismo. Nem sempre os clientes sabem o nome do que vão comer, e acabam por se expressar da maneira mais patética que existe (sempre acompanhada de gestos): "Olhe, eu quero aquele pastel, que é assim... 'tá a ver? E faz assim... E tem ovos moles e também furinhos lá no coiso... tá a ver?". Sem dúvida que isto requer muitas ciências do oculto, para, por exemplo, perceber o que este tipo de cliente quer.
No entanto a nossa abordagem foi diferente. Tanto eu como o Jorge, já iamos com uma ideia definida (eu, nem por isso, mas ele definiu por mim), a Maria, como é óbvio e para manter a elegância, ficou por um suminho. Quanto ao Pacinhos, adoptou a técnica do dedo indicador direito. Como o próprio nome da técnica diz, ela requer a ausência de problemas no braço direito, de modo a esticá-lo, simultaneamente com o dedo, e apontar para a vitima desejada. É aqui que entra a forte capacidade de decoração e não entra a miopia e o estigmatismo (visto que a distância de dito repositor de pastéis ainda pode ser grandinha). Sempre atenta, a senhora da pastelaria, acompanha este gesto com um olhar penetrante. E, quando o mesmo acaba e ela se apercebe qual o pastél que queremos, sai-se com algo do género: "Ah!! O que o senhor quer é o tordilhão de chila com ovos moles, com amendoa moida, chocolate da indonésia, amoras silvestres da turquia, e um leve toque de baunilha da polónia. Tudo isto, envolvido em massa folhada da romania. Né?!", ao que há uma resposta um bocado envergonhada e suportada por um profundo sentimento de ignorância: "É...é... é capaz de ser isso minha senhora...".


Bem, este poste têm direitos de autor (o Pacinhos), apenas foi adaptado e fantasiado por mim. O mérito é todo dele.


Sem mais de momento me despeço com respeitosos cumprimentos zickrianos,
ZicKreft.


P.S.: Tenho ideia que a alcunha do "Pacinhos" tinha algo a ver com o tempo dos castelos e dos reis. Era algo tipo 'Cavaleiro' ou 'Escudeiro' ou 'Arqueiro', pelo menos em 'eiro' acho que acabava.

5 comentários:

Anónimo disse...

Epa... está bem. acho que... fico-me por aqui.

Anónimo disse...

Oh autor do post, gosto muito de ti, sejas lá quem fores, mas isto está cheio de erros, pa!!!

ZicKroft disse...

Pipas, foge do Pais, voltámos à inquisição...ela vai te apanhar, por favor corre..

Anónimo disse...

Espera! A inquisição é quem mesmo? Espero que não seja eu... -_-^

ZicKroft disse...

Filipe, espera..o que é um Tordilhão..? Não me parece bom esse pastel!