sábado, 18 de agosto de 2007

Álcool, álcool e álcool

Boas leitorado (é uma espécie de eleitorado só que não vota, lê)

Para mim chega.

É verdade estou farto e vim aqui mostrar a minha indignação e oferecer-me para ser o advogado do diabo, se é que este existe.

Começando do início, hoje decidi ir até uma esplanada, uma daquelas perto da praia onde se pode apreciar o pôr-do-sol e tomar um ‘chôpinho’. Como qualquer uma destas duas coisas é definitivamente homossexual, então eu decidi pedir uma cerveja nacional, que não vou dizer o nome mas começa por S e acaba em S, e no meio lê-se 'agre', e ler o Público.

Em certa página deparo-me com uma notícia que me deixa mais uma vez irritado, e digo mais uma vez, porque começa-se a tornar hábito.

A letras gordas lia-se o seguinte, “Governo Inglês pretende acabar com as Happy hours”. Eu não estou propriamente interessado nas decisões de Sir Gordon Brown, nem tão pouco mais ou menos se os Ingleses bebem mais ou menos. O que me deixa realmente arreliado, é o facto de achincalharem o álcool como se este fosse o causador de todos os males do mundo. Vejamos; a 21 de Maio deste ano, leio uma notícia no Destak que diz o seguinte; “Consumo de álcool mata pelo menos 2,3 milhões (por ano) no mundo”. O álcool mata? Ou os acidentes matam? Ou as pessoas matam?

Ok….eu tenho consciência de que beber em demasia é maléfico para a saúde, sei os riscos que se correm, respeito todos aqueles que um dia foram vitimas por um ou outro motivo de alguém alcoolizado, para terem noção cheguei ao ponto de ler um livro sobre o funcionamento do fígado.

Mas acho que devemos ser coerentes, alguma vez viram noticias deste género nos jornais; “Álcool torna mais uma vez queima inesquecível”; “Um pouco de champanhe abrilhantou passagens de ano por esse mundo fora”. Nunca viram. E porque? Não sei (mas hei-de descobrir).

Como todos sabemos, o álcool é considerando um desinibidor social, levando pessoas à loucura, fazendo com que elas passem os melhores momentos das suas vidas.

Por favor, parem!

Comecem a preocupar-se com assuntos sérios como é o caso do ambiente, desse sim, todos os dias deviam vir à baila dados estatísticos.

Outra coisa que me deixa super irritado é o facto de associado a estas notícias existirem sempre dados estáticos do álcool nos jovens, segundo a primeira noticia que mencionei, na Inglaterra, 90% dos jovens com 15 anos já ingeriu álcool.

Depois de ler isto, para mim os Ingleses são os meninos, no Festa do Lombomeão, 98 % dos jovens com 14 anos não só já ingeriu álcool como saiu de lá a cantar. Vão buscar Hooligans!!

É obvio que com 15 anos qualquer um de nós já ingeriu álcool, e se não ingeriu diz que sim para ficar bem ao pé dos amigos. Os poucos destes miúdos que se tornarão alcoólicos não será por aos quinze anos terem bebido álcool, mas sim por motivos pessoais bem mais fortes.

Portanto, se as perguntas fossem;

· És a favor de campanhas de sensibilização das consequências da ingestão de bebidas alcoólicas? Sou.

· És a favor das notícias sensacionalistas que colocam o consumo de álcool como uma das maiores causas de morte? Não, claro que não.

Antes de ir, fiquem a saber que o governo Inglês está a pensar aumentar o preço da cerveja (burros, as pessoas bebem mais whisky).

A cerveja existe desde 4000 a.C. e é a terceira bebida mais consumida no mundo, faz bem aos ossos, e quando ingerida moderadamente, 3 doses diárias, reduz o risco de ataques cardíacos (uma dose é relativo!).

Abraços ZicKrianos

2 comentários:

Anónimo disse...

humm... nem sei o que dizer! vim comentar porque ontem obrigaste-me a vir cá. Concordo que até tens alguma razão para essa indignação, vá lá! Mas também não é preciso dramatizar...
Agora toma é lá cuidadinho contigo, se dizes que 3 doses diárias fazem bem, começa mesmo só a tomar 3 doses. não é 3 ou 20, é mesmo só 3.

Anónimo disse...

O alcoól faz coisas que as pessoas não conseguem explicar :o
Até eu (uma pessoa respeitável),por vezes quando estou um pouco ébria, quase que até faço o pino:D