sábado, 29 de março de 2008

Portishead



Estaria a mentir se dissesse que foi o concerto da minha vida, esse estatuto pertence ao de Ben Harper e será preciso muito para superá-lo, mas foi sem dúvida um dos melhores espectáculos que já assisti.

É impossível não estar apaixonado pela voz de Beth Gibbons mas na realidade Portishead, a par de outras bandas como Zero7 e Gottan Project, são as minhas bandas de eleição quando leio ou estudo não dando muita atenção, por isto fiquei surpreso comigo mesmo pois por incrível que pareça cantei as músicas todas (quase todas, o último CD saiu há semanas, dêem me um desconto).

O espectáculo começou com Silence (primeira música do novo álbum), música que começa com uma voz off brasileira, poucos foram os que notaram devido à calorosa recepção feita a Beth Gibbons. Há terceira música o coliseu Gritou e se ainda existisse alguém deslocado facilmente perceberia que estava num concerto de Portishead, Mysterous é irreconhecível e abriu horizontes para um espectáculo histórico. A partir daqui o espectáculo foi alternado entre as “velhinhas” músicas de Dummy e Portishead e o novo e poderosamente electrónico Third. Pudemos ouvir a batida forte de Machine Gun e a voz suave de Beth em Glory Box, onde a mesma pôs o Coliseu inteiro a gritar “I just want be a woman”. No fim e porque um Encore é um Encore a Roads foi recebida com uma grande ovação pelos presentes.

A viagem foi única e nem um comboio apinhado de gente que se retirava para seus lares, para junto de suas famílias, depois de um dia intensivo de trabalho, nos deixou intimidados e nos proibiu de beber o nosso Tinto acompanhado por uns salgados pistáchios (isto é a melhor palavra do mundo, leiam outra vez) e conversar sobre as politicas de jogo de Scolari mesmo que sentados no chão e ao pé da porta.

Pessoas envolvidas

Eu, Barbie, Catareca, Zickraft, Zickruft e Nando.

Recursos utilizados

Comboio, garagem da tia do João, duas garrafas de tinto, um pacote de pistáchios, bastantes lenços de papel.

Merchandising adquirido

Duas T-shirts de senhora dos Portishead, duas canecas dos Portishead.

Prémios ganhos

Uma bebida pequena no MacDonald’s.


Como foi a primeira vez que fui ao coliseu - eu sei que sou um menino - adorei a acústica e o ambiente que se criava sempre que o publico reagia.

Nesta noite mágica, apenas faltou um segundo Encore que era aguardado por todos.

Sem mais nada, até próximo concerto camaradas.

6 comentários:

Anónimo disse...

Primeiro que tudo, deixo uma correcção caro amigo, o Third ainda não saiu, portanto tens ainda mais desconto por nao saberes as ditas cujas letras.
quanto ao concerto: excelente. apesar de estarem afastados à bastante tempo, provaram que quem sabe nunca esquece, apesar de faltar ali ainda alguma rotina nas musicas novas, como ja se esperava. quanto à voz da miss beth... jisus craist!!! ela é perfeita, deixa qualquer um em extase.
grande concerto e malta porreira. melhor, era dificil.

Anónimo disse...

Odeio-vos a todos!!!

ZiCkRuFt disse...

O concerto foi muito porreiro, sim sr. Mas... oh Ribeiro, porque é que a "Mysterous é irreconhecível"?

ZicKroft disse...

Sabes que eu estava cá em cima no balcão e então o som demora a chegar e pareceu-me que ela tava a cantar em grego. Isto mais dois ou três factores tornam-na irreconhecível.

Ok enganei-me! nunca te enganas-te? lol

Errata: leia-se "inconfundível" em vez de "irreconhecível".

ZiCkRuFt disse...

Oh Ribeiro, até parece piada... Perguntas-me se eu nunca me enganei, mas ao mesmo tempo enganas-te novamente.

Errata: Tu querias dizer "nunca te enganaste?" e não "nunca te enganas-te?"

Desculpa o reparo e peço desculpa à Inquisição pela tomada de posse temporária no que diz respeito a correcções (futuramente, correções) ortográfico-semânticas.

Anónimo disse...

falast m d blog i eu decidi dar um saltinho pa ver km era! so podia ser engraçado km tuh jorge! es ... hmmm...simpatiko i divertido i obrigada pr m animares num dia tao mau (kuand cheguei a kasa reparey k tava cheia d alergia) lool bjts!